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sábado, 19 de dezembro de 2009

Águas que curam



Às vezes, fico meditando sobre a essência da vida . A água é essencial para que até os vermes possam sobreviver. A água potável então, é uma preciosidade. Uma pessoa pode morrer de sede cercada de água por todos os lados.

Imagine que num planeta "água" onde apenas 1/4 é composto de terra, os homens estão preocupados prevendo que haverá falta de água. Só a água potável sacia nossa sede.

Nossa Canaã possui um rio de águas cristalinas. No livro de Apocalipse há uma promessa de que na nossa Canaã prometida, não haverá mar. Isto significa que só haverá água potável.

Nossa alma também tem sede e sede de água viva. Aquela água que brota borbulhante da fonte. Para saciar a sede da nossa alma, só aquele rio que corre do Trono de Deus. "Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus" Este rio é tão milagroso que sara as águas até do mar morto. Ezequiel quando teve esta visão, entrou no rio e enquanto se aprofundava em suas águas ele via as paisagens das margens serem modificadas, porque este rio sara as águas do mar e muda toda a circunstância à nossa volta. Ele faz reverdecer toda a natureza. É um rio de vida que vai inundar toda a terra com o conhecimento da glória de Deus.

As águas deste rio estão à disposição de todo aquele que tem sua alma sedenta de Deus. O profeta Isaías profetiza:(Isaías 55:1) - " Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite." É de graça. O preço já foi pago.

Há dois mil anos Jesus convida:(João 7:37)- "E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. "

A esperança do crente é ver raiar o dia em que só as águas deste rio regrarão a terra. Dia em que todo joelho irá se dobrar e toda a língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Nesse dia, ninguém aguardará nenhum bem que não venha do nosso Deus. Nenhum bom velhinho roubará a cena do protagonista e Senhor da história. Nossas crianças esperarão confiantes em nosso Senhor e Deus.




sábado, 12 de dezembro de 2009

A Pescaria Inesquecível


Recebi esta mensagem por e-mail e achei que vale a pena repassar, porque é um prazer repassar o que é bom.

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6 AA)
Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite… Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações a vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável! Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele. Isso aconteceu há mais de 30 anos… Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Porém, sempre vê o imenso peixe toda as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.
Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando. Esta conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A boa educação é como uma moeda de ouro. TEM VALOR EM TODA PARTE!
- Extraído de "Histórias para Aquecer o Coração dos Pais", Jack Canfield e Mark Victor Hansen, Editora Sextante.
“Senhor, ajuda-me a ser exemplo para meus filhos e para esta geração que está aí sem referenciais de integridade.”

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

VIVER PARA ALÉM DE MIM MESMO

É o título do congresso que preguei neste final de semana em uma igreja da cidade. Viver para além de mim mesmo. Sem ser um lunático. Viver para servir, viver para além de meu umbigo.




Viver para além de mim mesmo é viver a adoração no sentido da palavra. É estar nas mãos do Mestre como ferramenta afiada, apropriada, definida, móvel conforme necessidade e vontade dEle! qual a “Senha” para este viver?



Max Lucado faz uma metáfora com a casa do ferreiro. Nenhuma ferramenta está no nível de uso sem antes passar pela bigorna. Aquele lugar da oficina que nos põe afiados, apropriados, definidos. Lugar que nos faz incandescentes, derretidos, moldáveis, mutáveis. Isto dói! A bigorna do ferreiro e a mesa do oleiro tem funções semelhantes. Estar na bigorna é estar moldado por seu mestre aceitando seu chamado.



Onde estar sem sentir dor? Na pilha de sucata. Mas seria ferramenta ultrapassada, quebrada, sem corte, enferrujadas. Empilhadas no canto, sem sentir dor mas cheia de teia de aranha. Imprestável para seu dono, ignorante de suas funções. Vidas quebradas, talentos desperdiçados, fogos apagados, sonhos estilhaçados. Nenhum trabalho, nenhuma bigorna, nenhuma dor. Dias longos e infrutíferos.



Não sei como você viveu o 2009 – sei que já passou! A questão é como está vivendo agora e como deseja viver o 2010. Já é hora de decidir. Não tenha medo do processo de Deus. Mesa do Oleiro, Bigorna, qualquer que seja a figura atribuída a nosso Senhor, por trás dEle sempre há amor. Ele te ama. Ele deseja vê-lo vivendo o melhor de si. Para isto, vamos viver prá além de nós mesmos. Viver neste mundo, com os olhos em Deus. Para a glória de Deus.



Aprendemos que há fortalezas (2 Cor. 10.4) que tem que ser vencidas que nos deixam com medo do processo de Deus, competindo com os outros, no monte de sucata a vida toda. A palavra de Deus é poder e as armas que temos são espirituais para vencer sofismas e mentiras de satanás. Libera você para ser vencedor e estar nas mãos do criador. Vivendo além de si mesmo. Escolhe seu lugar.



Deus te abençoe.



Pr. Cleydemir

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A corrida contra o Tempo

Hoje, uma das características marcantes nas pessoas é o imediatismo. Todos têm pressa. Pressa de ficar rico, de adquirir coisas, de realizar seus sonhos, pressa de viver. Parece que até o tempo está com pressa.

Lembro-me da minha infância em uma cidade pequena do interior de Minas Gerais, sem televisão, sem internet, sem condução (só passava o trem duas vezes por dia em direções opostas). As notícias vinham do Rio de Janeiro, através de "O Jornal", e chegavam com dois ou três dias de atraso. A vida caminhava pachorrenta, sem pressa de passar...

Parece que o tempo rendia mais. Meu pai tinha padaria e trabalhava durante o dia e de madrugada também. Durante o dia ele negociava, conversava com amigos, brincava com os filhos e rachava lenha, para aquecer o forno; amassava 120 a 180 kg de farinha manualmente, e de madrugada ele cilindrava a massa manualmente e ainda tinha que encher a caixa d'agua com uma bomba que ele manejava também manualmente. As 5 h da manhã os pães já estavam sendo distribuidos nas janelas e a padaria estava recebendo os primeiros fregueses. Meus irmãos, a partir dos doze anos, ajudavam nas tarefas pesadas e atendiam no balcão; nós, as mulheres, fazíamos, pudins, bolos e todo o tipo de quitutes para vender e também atendíamos no balcão. Minha mãe subia e descia as escadas para assar os quitutes o dia todo. Mas parecia não ter pressa...

Éramos uma família com tempo para conversar, para receber amigos, para passear, para brincar, para ler, para estudar, para adorar a Deus, tínhamos culto doméstico todos os dias, impreterivelmente. Íamos ao culto durante a semana, e, aos domingos de manhã, lembro-me de meu pai de braços dados com minha mãe, caminhando para a Escola Bíblica Dominical, e a gente correndo e saltitando em volta deles. Havia uma regra lá em casa: quem não fosse à Escola Dominical, também não podia passear naquele dia de domingo.

Durante o culto papai ficava nos observando e se conversássemos durante o culto, quando chegávamos em casa ele perguntava sobre os textos bíblicos estudados e se não soubéssemos responder ele dizia: Viu? Estava conversando...

Papai gostava de conversar e era muito aberto para nosso tempo... Gostava que o obedecêssemos por respeito e entendimento. Ele nunca esperou uma obediência cega.

Hoje fico me perguntando. Por que com todos os recursos que temos hoje, nosso tempo nunca é suficiente? Estamos sempre correndo atrás do tempo...

Com um simples telefonema a gente compra, vende e gerencia. Com um simples telefonema cumprimos nosso papel social de cumprimentar as pessoas nas datas especiais, e de "visitá-las" por telefone.

No mundo globalizado as distâncias tornam-se pequenas. Com um simples toque no computador vemos e conversamos com pessoas do outro lado do mundo. Temos condução para todo o lado. E lá na roça, nos lugares mais afastados, as pessoas têm celular, televisão e até internet.

Por que será então que os pais não têm tempo para ensinar os filhos? Por que não temos tempo para curtir nossas relações afetivas? Por que é tão difícil conseguir tempo para o culto doméstico? Por que não temos tempo para a contemplação? Por que nos perdemos das pessoas por falta de tempo?

Isto me faz ter "saudade" da eternidade, quando não seremos mais limitados ou delimitados pelo tempo.

Enquanto escrevo fico pensando se as pessoas terão tempo de ler este texto. Mas se você chegou até o final da leitura, devo dizer que esta preocupação com o tempo, não é inédita e nem atual. Olhando para a Bíblia posso perceber que nossas prioridades é que determinam a qualidade e a rapidez do nosso tempo. Para Habacuque essa correria desenfreada é vã. (Habacuque 2:13) - "Porventura não vem do SENHOR dos Exércitos que os povos trabalhem pelo fogo e os homens se cansem em vão? "

Para o pregador em Eclesiastes, "TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu". (Eclesiastes 9:11) - "Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos. ".

O tempo e a oportunidade de amar, de criar laços familiares fortes, de servir, de adorar a Deus, de viver em boas obras é agora. Nada, nem os recursos tecnológicos podem nos roubar o tempo de ver nossos filhos crescerem, de curtir nossos relacionamentos afetivos, de parar e contemplar as obras de nosso Deus.

Descansar no Senhor é viver abundantemente cada dia. É não ter pressa de sair da Sua presença. É parar de medir o tempo. Ele é o Senhor da eternidade e para ela Ele nos criou. Pare de correr contra o tempo e viva com qualidade o seu Presente.

domingo, 30 de agosto de 2009

A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DO ADORADOR

Extraído do Boletim da Igreja Assembléia de Deus do Bom Retiro-Ipatinga-MG



Existem diversos elementos relacionados à qualidade e ao poder do louvor: a música, a letra, a sua origem e o seu propósito. Entretanto, ainda que determinada composição musical seja feita sob a a unção do Espírito Santo e contenha todas as características desejáveis, sua aceitação diante de Deus vai depender também de quem está cantando, ou seja, sua situação espiritual. "Aos retos fica bem o louvor" Sl 33.1.



Deus não quer o louvor do ímpio nem do cristão que estiver em pecado. Sl 50.16 e 17, o que o Senhor deseja nesses casos é o arrependimento. Se um filho ofendeu o pai, deverá se reconciliar antes de tentar agradá-lo com palavras. Se estivermos sujos diante de Deus, nossa oferta se tornará abominável aos Seus olhos, ainda que ela represente um sacrifício para nós. 1 Sm 15.22, Is 1.13, Mt 5.23, 24.



Toda oração que fizermos será rejeitada Pv 28.9 a não ser aquela que venha trazer nossa confissão de pecado. Nossa música se tornará um barulho insurpotável aos ouvidos de Deus. Am 5.23. Assim o louvor será apenas um rito religioso vazio. Aquele que louva e adora o Senhor precisa estar puro, a fim de não contaminar e inutilizar a sua oferta. Isto é válido para todos os cristãos e especialmente para os que dedicam ao ministério na casa de Deus. "Purificai-vos vós que levais os vasos do Senhor" Is 52.11.


O profeta Malaquias disse que Deus, como um lavandeiro e um ourives, purificam os levitas para que trouxessem ofertas aceitáveis diante do altar Ml 3.1-4. Vemos nessa passagem dois processos purificadores:

  1. O lavandeiro trabalha com sabão e água que é um símbolo da Palavra de Deus. Jo 15.3; Ef 5.26. Quando pecamos o Senhor nos fala amorosamente para que tomemos atitudes de concerto.
  2. O ourives trabalha com fogo, que simboliza a tribulação e a ira de Deus 1 Pe 1.6,7. Quando não damos ouvido à Palavra entramos em tribulações. O fogo age mais profundamente destruindo impurezas que a água não conseguiu tirar. Muitas tribulações poderiam ser evitadas se tomássemos as atitudes certas no tempo certo. Quando somos atribulados nossa consciência se desperta para o reconhecimento do pecado. Precisamos receber a Palavra de Deus e corrigir nossas ações antes que venha o fogo. O arrependimento, a confissão e o concerto farão com que o nosso louvor seja puro e suba como oferta suave e aprazível diante de Deus.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Obaaa!!!!! Um filme...

"Nós compramos o ingresso, apanhamos a pipoca e entramos na sala de cinema.
As imagens brilham na tela mostrando mais de 24 quadros por segundo.
Essa seqüência hipnótica de imagens em movimento muitas vezes nos faz esquecer nossas convicções e nos divertirmos com o impossível.

Infelizmente, muitas vezes também esquecemos nossas crenças, sucumbindo às lições sutis de como nos comportar, pensar e até mesmo ver a realidade.
Acabamos nos dando conta de que estamos torcendo para que uma mulher consiga roubar o marido da sua própria irmã, que um ladrão consiga escapar da justiça ou que um assassino em série não seja condenado por seus crimes.
Achamos graça de um pastor atrapalhado e nos irritamos com a atitude de um evangelista intolerante que explora os outros. No final, acabamos absorvendo visões de mundo que afetam a nossa fé e a nossa imaginação.
Depois de algum tempo, questionamos como nossas crenças podem sobreviver a tamanho ataque.

Com a sensibilidade de um roteirista bem-sucedido e o sentimento de um cristão que gosta de refletir, Brian Godawa nos guia por um lugar de redenção dos filmes.
Mostra os truques que os roteiristas usam para comunicar a sua mensagem e ensina a disciplina mental e a espiritual necessárias para se assistir aos filmes.
Cinema e Fé Cristã nos ajuda a travar um diálogo com Hollywood que nos leva a um final mais feliz.
Exorta-nos a ficar atentos à nossa cultura e despertar a nossa fé."
http://www.ultimato.com.br/?pg=show_livros&util=1&registro=226


Recebi este texto por e-mail da minha amiga Leilla. Espero ler o livro na íntegra, em breve.


Está aí! Este é um tema que eu gostaria de ter escrito. Sempre sublinhei este fato, mas nunca parei para escrever sobre ele. É incrível como combatemos e temos horror à violência e a aceitamos tão bem quando se trata da telinha, seja do cinema ou da tv. Como somos capazes de torcer para uma mulher trair o marido e um bandido se dar bem. Como nossos ouvidos ouvem palavras que não fazem parte do nosso vocabulário e não reagimos a elas. Como rimos de piadas que escarnecem do pobre, do deficiente ou do menos favorecido em alguma área. Como ainda continuamos em frente as telas quando o nome do nosso Senhor e Deus está sendo profanado ou usado em vão... Como expomos a nossa mente a tanta imundície... O certo é que, ainda que não nos conformemos a este mundo, ainda que não entremos na forma do mundo totalmente, paramos de nos ofender com o pecado, de nos assustar com as aberrações e de nos maravilhar com a grandiosidade do poder de Deus nas pequenas coisas.

Uma certa vez ouvi um líder evangélico dizer que a única forma de limpar a nossa mente depois de nos expormos a tantos ataques do inimigo é: para cada hora de exposição às obras infrutíferas da carne ou às artimanhas do inimigo, treinar nossa mente 3 horas na exposição da Palavra de Deus.

Ainda não li o livro citado acima, mas eu diria que boas conversações, louvores, leitura da Palavra, oração e edificação uns dos outros, é um bom remédio, para não perdermos a sensibilidade, a fineza, a justeza do nosso ouvido para ouvir a voz do Espírito Santo nos conduzindo à toda verdade. Para não perder a conexão com o nosso Senhor e Salvador, para não nos desviarmos do nobre padrão em que devem viver os príncipes do Senhor, os súditos do Rei dos Reis.

Que possamos andar como nobres, como dignos do nosso Salvador e Senhor Jesus.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Espírito Crítico

Obrigada por visitar meu blog. Por motivos pessoais passei um período sem postar, pelo que peço desculpas.
Recebi este e-mail do meu pastor e estou apenas repassando. Que os nossos olhos sejam bons.

A Lagartixa (autor desconhecido)
Um conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando consigo um pequeno fardo.

Após cumprimentar os presentes, em silêncio, enfeitou uma mesa forrada com toalha branca de seda, com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas.

Em seguida apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza, e os distribuiu sobre a mesa com graça.

Logo depois, diante do assombro de todos, em meio aos demais objetos, colocou uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro.

Só então se dirigiu ao público perguntando:

- O que é que os senhores estão vendo?

E algumas vozes responderam discordantes: 

- Um bicho!

- Um lagarto horrível!

- Uma larva!

- Um pequeno monstro!

O conferencista então considerou:
- Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Os senhores não enxergaram o forro de seda branca que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Mas não passou despercebida aos olhos da maioria, a pequena lagartixa...

E, sorridente, concluiu:
- Me pediram para subir a este palco para falar sobre crítica, portanto, nada mais tenho a dizer. Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas valorosas da vida e das pessoas? Se seu filho mostra seu boletim escolar repleto de boas notas, mas com apenas uma nota baixa em determinada matéria, qual é a sua reação? Você enfatiza e elogia as notas boas, ou reclama da nota baixa? Quando agimos assim, sem perceber podemos estar contribuindo para a formação de uma geração que será caracterizada pelo que não é, e não por aquilo que é.

E assim acontece em muitas situações da nossa vida; em vez de focarmos nas flores e nas perolas, colocamos nossa atenção na "lagartixa".

Tente substituir a crítica pelo elogio e pelo reconhecimento. Você vai perceber que isso tornará a vida de todos, e principalmente a sua, muito melhor!

Pr. Cleydemir

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Síndrome da Caverna


Minha amiga Leilla gentilmente mandou este texto para mim. O autor faz uma análise do comportamento de Elias depois de ter sido protagonista de uma manifestação fabulosa do poder de Deus. Ele traça um paralelo entre a situação vivida por Elias e a situação de muitos líderes cristãos paralisados por feridas, frustrações, decepções vividas no decorrer do seu ministério.




A SÍNDROME DA CAVERNA

Abe Huber



Numa mensagem inesquecível, pregada entre nós no dia 26 de Junho, o irmão Abe Huber, de Santarém, Pará, deixou-nos uma importante palavra sobre os motivos que levam alguns homens de Deus a ficarem presos em si mesmos. Detectou, basicamente, duas síndromes (ou doenças espirituais): a síndrome de poder, que afetou terrivelmente o grande herói Sansão, que caiu pelo orgulho, e a síndrome da caverna, que afetou o profeta Elias, cujo problema era a timidez. Para ambas as síndromes há soluções eficazes vindas da graça de Deus. Por falta de espaço trataremos aqui desta segunda síndrome (matéria extraída da revista MDA, de Setembro 2004, publicada pela igreja em Santarém).


O contexto da síndrome da caverna


Elias, de um modo geral, foi um homem muito sadio. Mas houve uma época em sua vida em que ele contraiu uma doença.
Graças a Deus ele veio a ficar curado. O contexto aqui envolvido começa no capítulo 18 de 1 Reis. Houve uma enorme seca, três anos e meio sem nenhuma chuva e nenhum orvalho. Depois disto Elias desafiou todos os profetas de Baal. E no desafio do monte Carmelo Elias matou todos os falsos profetas.
Depois da oração de Elias no monte, a chuva veio. Contudo, quando alguém é muito usado por Deus, o diabo não se conforma com isto e contra-ataca. Em 1 Reis 19.1,2, o rei Acabe conta para a rainha Jezabel tudo quando Elias havia feito, e esta promete dar fim à vida de Elias tal como ele fizera a seus profetas. Elias talvez esperasse arrependimento da parte de Acabe e Jezabel. Talvez esperasse honras e reconhecimento no palácio real. Talvez esperasse a restauração da teocracia, que é o governo de Deus. Contudo nada disto aconteceu.

Alguém já disse que mordida de ovelha dói mais que mordida de lobo. Quando o lobo mau (o próprio diabo) lhe morde, você sabe que é o diabo, mas quando é uma ovelha por quem você deu a vida, e você fica sabendo que ela o está apunhalando pelas costas...

Alguém disse corretamente que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas mesmo quando elas o mordem. Mas tem uma coisa que dói mais ainda do que a mordida de uma ovelha: é a mordida de outro pastor!
A mordida de outro pastor dói muito, especialmente se ele é um co-pastor, um pastor auxiliar, um pastor a quem você ama muito, respeita, ou um pastor em quem você investiu para se tornar um grande líder, talvez até mesmo seu sucessor.


Sintomas da síndrome da caverna

Prostração: Mesmo tão usado por Deus, quando aquela mulher proferiu as ameaças, Elias se desmontou. Foi uma reação carnal da parte dele. “Temendo, pois, Elias, levantou-se e para salvar sua vida se foi e chegou a Berseba, que pertence a Judá, e ali deixou o seu moço. Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio,, e se assentou debaixo de um zimbro e pediu para si a morte e disse: Basta, toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (1 Reis 19.3,4). Sua reação era como quem diz: “eu não presto pra nada mesmo”.


Medo e condenação: Apesar de não ter cometido nenhum pecado horrível, Elias começou a se sentir muito condenado. Pessoas que sofrem da síndrome da caverna têm esse problema. Pode ser algum grande trauma ministerial, uma grande decepção. Conseqüentemente, ele se sente inadequado, incapaz, impróprio para a função. Mesmo depois de Deus ter falado com ele e o alimentado, e depois de ter caminhado firme por quarenta dias, Elias foi “se prostrar” dentro de uma caverna, no monte Horebe.


• Baixa auto-estima e senso de derrota: Depois da ameaça, Elias fugiu, por isso sentiu-se pior ainda, um covarde. Pior do que Jezabel fez, foi o fato dele mesmo perceber a sua carnalidade. Daí veio a lamentação: “Eu não sou nada! Eu não sou melhor do que meus pais. É melhor que eu morra!”. O diabo usa este expediente com muita gente. Quando o sujeito está bem encolhido dentro da sua caverna, ele começa a dizer: “É, você não é nada mesmo. Você nunca vai ser muito usado por Deus. Você estava pensando que era alguma coisa, falando que sua igreja ia crescer, querendo alugar um prédio grande. Quem você acha que é? Volte para o seu cantinho...” Foi o que Elias tentou fazer.


• Auto-justificação e auto-comiseração: O sujeito pode começar a sentir-se o único justo incompreendido. Junto com isto, ele começa a sentir pena de si mesmo, o bom menino ignorado e desvalorizado. Aí ele tenta provar o seu valor. Os versículos 9 e 10 dizem o seguinte: “Ali entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do Senhor, e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Ele respondeu: Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida”. O erro dos outros e a nossa justiça, aparentemente sem reconhecimento e sem recompensa, não podem ser uma desculpa para que nos isolemos em nossa caverna. É como se estivéssemos dizendo para Deus: “Olha, Senhor, eu tenho feito tudo certo. Os outros estão todos errados. O Brasil está cheio de pastores adúlteros. Eu vou ficar aqui no meu cantinho, só fazendo a minha parte. Não vou sair da minha caverninha”. Mesmo que fosse assim, Deus precisaria muito da sua integridade.


• Relutância: Mesmo quando Deus fala, chama o indivíduo para fora de sua falsa zona de conforto, ele ainda dá passos titubeantes em direção a Deus, ao seu chamado, à sua cura. O versículo 13 diz que Elias se colocou à entrada da caverna. Como se estivesse numa direção segura para correr de volta a sua toca, como fazem os coelhos e outros roedores semelhantes. Deus não quer Elias, nem nós, no fundo ou na entrada da caverna. Ele nos quer fora, correndo riscos, mas enfrentando-os com coragem e determinação. Se você está andando em santidade e agradando a Deus, pouco importa o que os outros vão falar.



PASSOS ENVOLVIDOS NA CURA DA SÍNDROME DA CAVERNA


• Levantar-se: No primeiro momento, Elias estava prostrado debaixo do zimbro. Depois foi prostrar-se no fundo da caverna. Na primeira vez Deus disse: “Levanta-te e come” (v.6). Na segunda vez Deus perguntou: “Que fazes aqui, Elias?” (v.9). É o mesmo que dizer: Meu filho, você já tem idade e experiência suficientes para não precisar fazer mais este joguinho... Quando Deus mandou que Elias saísse da caverna e se colocasse naquele monte perante o Senhor (v. 11), a idéia era a de que ele deveria ficar “em pé” fora da caverna. Muitas vezes, na Bíblia, Deus manda que os homens fiquem de pé para que Ele lhes fale. O mesmo vale para nós. Não importa o que tenha acontecido, devemos nos equilibrar e ficar firmes diante do Senhor.


• Coragem e senso de perdão: Não fique sequer perto da caverna. Tenha coragem, seja destemido. Saia da sua zona de conforto. Fuja da caverna e comece a fazer grandes coisas para o reino de Deus. Romanos 8.1 diz que nenhuma condenação pode se abater sobre aqueles que estão em Cristo Jesus. Logo, não será nenhuma Jezabel que vai intimidar os profetas do Senhor. Você pode contar com esta justificação divina, com a garantia da presença do Espírito Santo.


• Afirmação e auto-imagem conforme a ótica de Deus: Elias não tinha noção do valor e da importância que o seu ministério tinha para todo o Israel e Judá, e até mesmo para as gerações futuras. Elias tinha muito trabalho e muita história pela frente. Deveria ungir dois reis, um na Síria (v.15) e outro em Israel (v. 16). Deveria também ungir e treinar um profeta para lhe suceder (v. 16): Eliseu. Elias deveria saber que ele não estava só; havia sete mil outros justos na terra (v.18), os quais poderiam servir como consolo e companhia para o profeta solitário. Ele nem imaginava que receberia várias menções honrosas na galeria dos heróis da fé de Hebreus 11, assim como elogios diretos na carta de Tiago (Tg 5.17,18). Elias foi o modelo, o protótipo de ministério no qual o próprio Deus espelhou o ministério de João Batista, preparando o caminho para a atuação do Messias aqui na terra. Mas a maior honra de todas aconteceu por ocasião da transfiguração de Jesus, no monte, quando Elias foi escolhido para representar todos os profetas do Antigo Testamento, juntamente com Moisés (Mt 17.3). Que grande privilégio poder retornar para um encontro memorável com o Desejado de todas as nações e de todos os tempos! Valeu a pena sair da caverna!


• Ousadia e destemor: Comece a ser usado poderosamente. Se você está andando em santidade, debaixo de cobertura, e se está tudo bem com Deus e sua família, o que você está fazendo perto de uma caverna? Deus quer os Seus Elias fora da caverna. Deus os quer matando os profetas de Baal. Deus precisa deles para trazer chuva em abundância, para trazer o fogo sobre o altar. Os Elias de Deus não podem ficar escondidos na caverna nem oscilantes na entrada.


O pastor David Yonggi Cho, líder da maior igreja do mundo, em Seul, na Coréia do Sul, disse que quando lhe perguntaram pelos seus dons, ele diz não saber quais, pois são todos do Espírito Santo. Ele responde que tem o Espírito Santo. Mas ele acha que se tiver um dom, este é o dom da coragem. E nós?



CONCLUSÕES


Oséias 4.6 diz:O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento”. Existe uma grande anomalia no corpo de Cristo hoje: líderes que não deveriam ter coragem estão tendo coragem, metendo a cara e fazendo “grandes” coisas. Por outro lado, os líderes que deveriam ter coragem, os líderes cheios de integridade, santidade e temor de Deus, dos quais o Brasil tanto precisa, estão muitas vezes se escondendo na caverna. Os “sansões” que não se arrependem, infelizmente, vão ter que voltar para Gaza, mas os “Elias” vão sair das cavernas em nome de Jesus. Devemos deixar toda a caverna para trás e cuidar muito bem da motivação do nosso coração para não sermos acometidos da “síndrome de Sansão”. Para tanto, deveremos andar debaixo de cobertura espiritual, sendo transparentes e bem acompanhados. “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Tm 1.7).


“Fogem os perversos sem que ninguém os persiga, mas o justo é intrépido com o leão” (Pv 28.1). Viajando pelo Brasil eu encontro muitos pastores santos, consagrados, íntegros. No entanto, muitos deles estão se escondendo em cavernas. Seu potencial pleno não está sendo aproveitado, porque são tímidos, prostrados, relutantes. Para estes Deus está falando: “Sai da caverna”.


Eu creio piamente que as maiores igrejas ainda serão edificadas no Brasil. Os maiores grupos apostólicos ainda vão se levantar no Brasil. As maiores igrejas com cem mil, duzentos mil membros serão vistas se levantando no Brasil para a glória de Jesus!


Melvin Abraham (Abe) Huber


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Oração & Família

Oração & Família

Hoje encontrei uma mãe de um jovem, triste por que não consegue conduzi-lo como ela sonhou. Ele não quer ser o filho que ela imaginou. Ele está frustrando os ideais dela. Sei que outras famílias também vivem isto.

É preciso mais que sonhar, imaginar e idealizar. É preciso planejar em oração e descobrir os sonhos de Deus para eles. (Pv.22.6) A questão é que os sonhos para eles começam conosco. O que estamos plantando eles vão colher. Nós podemos escolher viver como quisermos, mas não podemos escolher a conseqüência das escolhas que fizemos, inclusive como pais e mães.

Precisamos escolher uma vida de oração por nossos filhos. Oração não é apenas quando estamos a sós com Deus pedindo por eles. Quando estamos com eles falando de Deus também é oração. Principalmente quando é o casal e não apenas a mãe. Se os pais escolhem ser um casal separado, por exemplo, a oração se torna pouco eficaz e a autoridade do pai e da mãe fica comprometida. Quebrou-se a base da autoridade e a tranqüilidade da oração. Não significa que não se pode orar, ao contrário, deve-se orar mais.

Os filhos de pais que escolheram viver assim, devem orar mais e mais depressa consolidar sua experiência com Deus. Satanás quer te fazer olhar para o passado, para não ser abençoado no presente. Não se justifiquem no erro dos seus pais.

Não é a toa que estamos orando por nossa família e pela família brasileira. Oração é estar presente na presença de Deus. Quem não está presente, perde o presente! As vezes só percebemos no futuro.

Pr. Cleydemir

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Canção na Noite

É prazeroso cantar enquanto é dia. Cantar o dia quando tudo está em movimento, Cantar o dia quando a visão é ampla, nítida e clara; cantar o dia quando tudo nos é favorável. Mas cantar a noite quando nossa visão se turva, quando as adversidades se agigantam, quando as trevas nos amedrontam, quando não vemos saída é quase impossível.

Só o crente é capaz de cantar nas noites de sua vida.

Atos 16.22-33 relata a experiência de Paulo e Silas quando cantaram em uma noite tenebrosa de suas vidas.

Depois de pregarem o evangelho o dia todo, ambos foram presos, açoitados e acorrentados. Ali, totalmente limitados, sem direito nem mesmo de se moverem, com dores no corpo pela posição desconfortável, com o corpo ferido pelos açoites ambos podiam quase que apalpar o tempo que se arrastava lentamente noite a dentro. À meia noite uma canção brotou de seu peito, uma canção que só aqueles que esperam no Senhor conseguem cantar. A prisão onde estavam foi invadida por aquela canção que penetrava nos corações daqueles prisioneiros desesperançados.

A canção na noite é milagrosa. Ela faz brotar esperança nos corações mais descrentes. Ela move a terra e os céus porque só corações sinceros conseguem louvar nas noites tenebrosas. Só os íntimos do Pai podem ultrapassar seus próprios limites, ignorar seu sofrimento, renegar sua dor, e transpor os umbrais das circunstâncias para adentrar no lugar da adoração.

A canção na noite liberta. Quando Paulo e Silas cantaram ao Senhor, um terremoto fez tremer aquele lugar. Os grilhões se quebraram, as portas da prisão se abriram. Um temor inundou a vida dos prisioneiros. Os prisioneiros paralisados não fugiram. O carcereiro acordou assustado e queria dar cabo da própria vida. Mas Paulo o acalmou. Todos estavam ali.

Apesar de estarem no meio da noite o dia começou a raiar para aquele carcereiro. Impactado com os acontecimentos o carcereiro viu que estava perdido. Sentiu o peso da sua condenação. Levou Paulo e Silas para fora da prisão e perguntou-lhes: “O que hei de fazer para ser salvo? Pergunta maravilhosa. Pergunta oportuna.

Eles responderam: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” Deus faz a obra completa. Deus quer salvar você e a sua família também. Paulo e Silas pregaram as boas novas do Evangelho para toda aquela família. De algoz o carcereiro passou a benfeitor. Limpou as feridas de Paulo e Silas e deu-lhes de comer. Naquela noite o carcereiro e sua família foram batizados e alegraram-se em Deus. Por causa da canção na noite toda aquela família sob o julgo da condenação foi liberta.

Você pode cantar uma canção na noite da sua vida? Você continua no lugar da adoração apesar das circunstâncias? Do amanhecer ao anoitecer louve ao Senhor. Ele é Senhor de todas as coisas. Com uma canção de adoração, a noite de sua vida pode fazer raiar o dia para os que estão à sua volta.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Minha Mãe




Estou trazendo um texto de R. G. Lintner para homenagear todas as mães. Principalmente a minha, mulher virtuosa, valorosa, valente e vencedora. Assim é minha mãe, mais preciosa do que rubis ou qualquer outra jóia valiosa. Em sua sabedoria me ensinou a amar a Deus e obedecê-lO e conduziu-me a Cristo e seu precioso amor. Encheu minha vida de esperança na salvação e promessa do Senhor.



MINHA MÃE

Você foi aquela cujo coração pulsou de amor por mim em primeiro lugar. Você foi quem me apresentou a melhor companhia, o melhor riso, o canto ao adormecer e o amor. Você dirigiu os meus primeiros passos. Ajudava-me a levantar quando caía e me encorajou a pisar firme neste mundo de volubilidade e inclinações más.

Você me enxugou as lágrimas, beijou o lugar onde sentia dor, acalmou-me nas horas de temor, e confortou-me em todas as minhas tristezas. Você me ensinou a cantar e a sorrir e a conhecer a bondade quando a via praticada.

Você me ensinou a ver tudo quando de belo me rodeia - no beijo do orvalho, na rosa, no céu estrelado e na gloriosa sinfonia do entardecer.

Você me ensinou a ver o arco-íris que temporariamente vem residir em nossas lágrimas. Você me ensinou a ver as estrelas que brilham unicamente quando as noites da vida nos surpreendem...

Você me ensinou a andar sem temer pelo caminho silencioso, onde só se ouve a voz do espírito... Você me ensinou a ver quão sublime é o resplendor da fé que repousa na religião verdadeira... e era ainda pequenina quando você me mostrou a sublimidade de um rosto voltado para Deus...
... Você me ensinou a orar e me inspirou de tal modo que pude elevar o meu olhar, tirando-o da terra e erguendo-o até ao céu.

Você me dotou de tal modo que jamais poderei retribuir-lhe, a não ser que eu também consiga acender luzinhas poderosas nos espíritos em trevas devido a desilusões e as derrotas e a ajudar os necessitados e aflitos e os que vivem em solidão, partilhando desta bondade que você me concedeu.


VOCÊ É MINHA MÃE!

terça-feira, 24 de março de 2009

VERDADEIRAMENTE LIVRES!!




Jesus confronta assim alguns que creram nEle: “se pois o filho vos libertar sereis verdadeiramente livres”. Antes porém de falar de ser livre Ele fala de ser Discípulo: “Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos”. Só é livre quem é discípulo e só é discípulo quem não é mais escravo do pecado e só se torna livre do pecado com a morte.

Algumas frases sobre o discipulado nos têm chegado. Todas elas instigantes: “A salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos”(B. Graham). Para pensarmos em salvação basta considerarmos a morte de Jesus. Para considerarmos o discipulado vamos considerar a nossa própria morte. O discípulo não tem vontade própria. A vontade de Deus e que deve prevalecer. O discípulo busca gloria de Deus. O discípulo vive para abençoar os outros. Há três características de pessoas crucificadas com Cristo: “Ela não tem planos próprios, olha apenas em uma direção e não se deixa vencer” (A.W.Tozer).

Então a primeira resposta para sabermos se somos verdadeiramente livres é se somos discípulos segundo os critérios da palavra. Depois de nos ensinar sobre liberdade, o livro de João nos dá um exemplo de uma pessoa verdadeiramente livre (entre outros) no capítulo 12: uma mulher, percebendo a hora em que vivia, traz o melhor perfume, derrama nos pés de Jesus e enxuga-os com os seus cabelos, adorando ao Senhor. Era um perfume muito caro. Ela tinha o direito de guardá-lo para si, ou de vender e dividir com os pobres mais ela quis adorar o Senhor. Usou sua liberdade com discernimento, pois era a última oportunidade de compartilhar com o seu Mestre antes de sua morte e a fragrância daquela adoração encheu toda a casa.

Sinto que a fragrância daquele perfume era liberdade. Só é livre quem consegue espontaneamente dar o melhor de si ao Senhor; só é livre quem tem a Ele como alvo independente do que vão falar, pois julgaram e condenaram a atitude dela. Só é livre quem ama o Senhor incondicionalmente. Se não guardamos nenhum “frasco de nardo puro” para nosso uso exclusivo e estamos dispostos a disponibilizar tudo para a glória de Deus, segundo a Verdade de Deus, somos verdadeiramente livres. Que a fragrância da liberdade seja o seu cheiro que te acompanhe a cada passo!

Pr. Cleydemir

domingo, 22 de março de 2009

As Mulheres e a Sociedade

É surpreendente que em plena era de avanços tecnológicos em todas as áreas de desenvolvimento humano e principalmente na área da comunicação, o que deveria levar proximidade aos seres humanos, ainda ouçamos piadas sobre a natureza feminina; que as mulheres ainda sejam discriminadas profissionalmente, com salários menores em trabalhos similares aos dos homens.

É lamentável a intolerância com as mulheres, no trânsito. Grande parte dos homens as vêem como usurpadoras de um espaço que consideravam só deles.

Felizmente, cada vez mais a mulher tem se dado conta das suas habilidades e da sua capacidade de superação. Mulheres guerreiras, capazes de enfrentar um exército para defender seus filhos e sua própria sobrevivência.

Há dois mil anos atrás a situação feminina era tremendamente desconfortável. Jesus entrou na história para resgatar os oprimidos e começa restaurando a dignidade feminina. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Gálatas, sublinha o fato de Jesus ter nascido de mulher. O Filho de Deus, Salvador do mundo, Senhor dos senhores, Rei dos reis, nasceu de mulher. “Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher.” Gl 4.4.

  • No judaísmo do tempo de Jesus, pelo menos entre as famílias fiéis à lei, a mulher não participava da vida pública.
  • Na cidade, sobretudo no meio de pessoas importantes, só podiam aparecer cobertas com um véu. Um homem não podia dirigir-se a elas, em público.
  • O homem podia pedir o divórcio até por causa de uma comida queimada.
  • Aos olhos da lei, a mulher era considerada menor e irresponsável: o marido podia recusar qualquer compromisso assumido por ela; e a parte prejudicada não encontrava qualquer apoio legal.
  • O testemunho da mulher não era aceito por considerarem-na mentirosa. Somente em casos excepcionais aceitava-se o seu testemunho e, nos mesmos casos, aceitava-se o testemunho de um escravo pagão.
  • Um homem não podia exigir de um escravo judeu que lhe lavasse os pés, mas esperava isso de seu escravo pagão... e de sua mulher.
  • O nascimento de um menino era motivo de alegria, enquanto o nascimento de uma menina era acompanhado de indiferença e até mesmo de tristeza.
  • Em suas orações os judeus davam graças a Deus por não serem mulheres.

Essa era a condição social da mulher quando Jesus veio ao mundo.

Quando Maria foi escolhida para ser a mãe dAquele que seria o Salvador do mundo,
a mulher voltou ao seu papel inicial – ser uma bênção. “Achaste graça diante de Deus” (Lc 1.38). Jesus veio trazer a emancipação da mulher. Ele altera conscientemente os costumes, deixando que algumas o sigam (Lc 8.1-3). As mulheres foram sempre parte integrante do seu ministério. Presentes desde o berço até a cruz. Foram as primeiras a vê-lo depois que ressuscitou. Foram as primeiras testemunhas de sua ressurreição, tendo sido comissionadas a transmitir aos outros que ele ressuscitou. (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8); Lc 24.1-12 e Jo 20.1-10).

Dorothy Sayers, escreveu uma reflexão sobre Jesus e a mulher que soa como um poema aos nossos ouvidos:

“Talvez não seja nenhuma surpresa que as mulheres fossem as primeiras junto ao berço e as últimas junto à cruz. Nunca tinham visto um homem como Este – nunca houvera outro igual. Um profeta ou mestre que nunca as importunasse, nunca adulasse, lisonjeasse ou tratasse alguém com favorecimento; que nunca fizesse piadas acerca delas. Nunca as tratasse seja como “mulheres...Deus nos ajude!” seja “Senhoras...que Deus as abençoe!” Que repreendesse sem lamentações e louvasse sem condescendência; que levasse a sério suas perguntas e argumentos; que nunca mapeasse para elas sua própria esfera de ação; nunca instasse com elas para que fossem femininas ou zombasse delas por serem mulheres; que não tivesse um machado para afiar e nenhuma dignidade de macho para defender; que as tomasse como as encontrava e fosse completamente inconsciente de si. Não há nenhum ato, nenhum sermão, nenhuma parábola em todo o Evangelho que extraia da perversidade feminina a sua pungência; ninguém, possivelmente, poderia adivinhar, com base nas palavras de Jesus, de suas palavras e atos, que houvesse alguma coisa “engraçada” acerca da natureza da mulher.”


Texto extraído do livro: A Mulher na Bíblia – Katherine M. Haubert.


Parabéns, a todas as mulheres! Jesus nos ama com um amor inigualável.

terça-feira, 3 de março de 2009

08 de março- Dia Internacional da mulher




A mulher ocupa um lugar ímpar na sociedade. Mesmo nas culturas onde ela é considerada inferior aos homens, ninguém pode arrebatar delas a posição da afetividade maternal, a influência dela na educação e a importância do seu papel para o equilíbrio social. Hoje vou apenas deixar um poema em homenagem a esta figura maravilhosa criada para acrescentar brilho à vida masculina "não é bom que o homem esteja só..."









Mulher sem Nome





"Certa mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu..." (II Reis 4.1)





Certa mulher... Seu nome? Ah, eu não sei...


Ele se perdeu... Quem sabe Ana? ou Sara? ou Maria?


Não sei. Seu nome desapareceu.





Era "certa mulher", como tantas outras. Mulher-sem-nome.


Mulher-Maria, Mulher-Joana, ou Mulher-Antônia,


Que sonha, chora, vibra, "quebra os galhos" e, às vezes, até passa fome...





Seu marido era "discípulo dos profetas" e temente ao Senhor, mas morreu.


Sozinha, a Mulher-sem-nome não se abate


À vista do credor que aparece.





- Quero teus filhos em lugar da dívida que,


eu bem sei, tu não podes pagar.





Por um momento atordoada, olha ao redor e não diz nada.


Abraça os filhos assustados, olha de perto os rostos morenos,


acaricia os cabelos encaracolados...





- Escravos? Meus filhos?! Não! Deus me deu para serem livres.


Não estou morta! Hei de lutar! e lembra-se: o profeta Eliseu!


Sim! Ele vai me ajudar!





- Que é que tens em casa? O profeta indaga.


- Nada! - ela murmura. Apenas o azeite da botija!


Olhando-a ele acrescentaria: E uma fé que não se apaga!





Toma vasilhas emprestadas, e com os filhos ajudando, e as portas fechadas


entorna o azeite da botija nas vasilhas preparadas.





- Dá-me filho, outra mais. - Estão todas cheias, já!


- Onde guardaremos tudo?! Pois espaço já não há.


O azeite foi vendido, e o débito resgatado. A despensa suprida


E o credor tão temido foi para sempre afastado!





Mãezinha triste, não se aflija! Aleluia!


Temos hoje um moderno Eliseu e o azeite da botija!


Ele é Jesus,o que, na cruz,


a velha dívida pagou e nossos filhos resgatou!





Levante-se, pois, Mulher-sem-Nome!


Se o credor maligno os filhos quer levar,


Tome vasilhas e a portas fechadas,


no silêncio do espírito, em contrita oração


Comece a entornar...





Não é preciso afã, mas apenas a certeza:


Seja hoje ou amanhã, aqui,ali ou além,


As amarras cairão!


Pois os filhos que geramos,


Só ao Senhor pertencerão!



Nota:

(Não sei quem é o(a) autor(a) do poema, se alguém souber, favor entrar em contato).




Blogger Sara Cristy, Rio de Janeiro, Brasil disse...
olá...fiquei muito feliz pela visitinha...

Gostei muito do seu cantinho, estarei sempre por aqui...!
bjs
Fica na paz
4 de Março de 2009 05:46
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Blogger Nesia Pires disse...
olá querida....
Muito bom!
Continuo no aguardo da sua vinda para a festa!!!!!!!!!!!!!!
beijos
6 de Março de 2009 22:31
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Anônimo nesia disse...
Olá amadinha....
Já que não veio pra festa, vem pra qq coisa kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
bjs
16 de Março de 2009 21:58
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Blogger Valdir CCGP disse...
Graça e Paz querida

Que Jesus abençoe grandemente a sua vida a cada dia, e lhe dê muita inspiração.

As mulheres tem a sua importância, muitas vezes não reconhecida, mas todos sabem que sem as mulheres a vida para, não continuidade nas gerações.

Obrigado pela sua visita no blog.

Valdir CCGP
21 de Março de 2009 17:24

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vida Vitoriosa - A alegria da Santidade



VIDA VITORIOSA – A ALEGRIA DA SANTIDADE

Estava lendo um texto sobre o irmão do filho pródigo. Sobre como aquele moço não tinha consciencia dos seus direitos como filho; como ele tinha uma lista grande de "não podes" como retrato do Pai que o impedia de usufruir de Sua presença e de perceber que este Pai gostava de festas. Quanto tempo perdeu!



Em nossa vida cristã muitas vezes vivemos tentando ser santos sem conhecermos Aquele que é verdadeiramente Santo. Moisés também viveu uma situação semelhante no deserto, a ponto de achar que se fosse gago ou fanhoso (não sabemos bem qual era seu problema) não iria agradar a Deus. Não ser gago era uma preocupação dele, tirar as sandálias dos pés era a preocupação de Deus. Ser gago é ser moisés, ter sandalía nos pés é ser um Moisés com algum pecado.



Ser santo então não é deixar de ser Moisés, com gagueira, passado, família e outras questões comuns ao ser humano. Ser santo é ser tudo isto, mas cônscio da presença de Deus que nos incita a tirar as sandálias; é abrir mão de nosso isolamento espiritual, sentindo a presença dEle. O isolamento espiritual vem do pecado (Is.59.2) e de nossa maneira de tentar resolver nossos problemas. Ele matou o egpcio e estava foragido. O irmão do filho pródigo trabalhou muito a vida inteira e agora ambos estavam meio brigados com o Pai, pois tudo o que tentaram não foi "valorizado".


Moisés como um filho pródigo estava voltando para o Pai. Entendendo que Deus tem seus caminhos e sua maneira de agir. Basta confiar nEle. O irmão do filho pródigo precisava voltar para o Pai. Todos nós precisamos voltar. Moisés continuou gago, mas cresceu muito em sua comunicação com Deus. Veio a ser um modelo para seus contemporâneos por que dependia de Deus. Se parecia com Ele. O irmão citado em Lucas 15, talvez depois da conversa com o Pai, O tenha conhecido um pouco melhor e aprendido a sorrir.

Pr. Cleydemir

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Universidade - Trote para Calouro

(I João 4:7-9) - "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos."

(I João 4:20-21) - "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão. "

Creio que o trote universitário foi criado para introduzir os calouros no novo ambiente. Para quebrar o gelo.

Creio que era uma forma carinhosa de deixar os novos integrantes da universidade, bem à vontade. Essa recepção calorosa devia encher de orgulho e prazer o coração do calouro. Mas com o passar do tempo, a brincadeira inocente e afetiva tomou uma nova dimensão. Em diversos lugares e momentos a recepção passou a ser desagradável, humilhante e perversa.

Ano após anos, ouvimos o noticiário notificar os horrores dos trotes universitários. Apesar de todas as medidas tomadas para inibir estes trotes violentos, eles continuam se repetindo em nosso país. Todos repudiam as cenas de escárnio e violência, mas nenhuma medida se revelou eficaz.

Alunos que conquistaram o direito de concretizar o sonho de um curso universitário, de repente vêem-se tratados como espúrias da sociedade.

Os pais que investiram tempo e dinheiro para que seus filhos pudessem ingressar na vida acadêmica, lamentam e choram ao ver seus filhos, educados com respeito e amor, serem humilhados publicamente.

Alguns filhos nem podem voltar para casa. Vão diretamente para o hospital para tratar as feridas.

Entretanto, o que mais me impressiona é que os trotes não são aplicados por marginais ou bandidos violentos; são aplicados por outros filhos queridos, educados com respeito e amor, que já experimentaram a dolorosa recepção universitária. São aplicados por futuros profissionais que vão assumir cargos de liderança e influenciar os rumos da nossa sociedade.

Quero lançar um olhar cristão para esta situação desagradável. Esta atitude dos veteranos universitários denotam falta de Deus em suas vidas. Somente homens carentes da graça de Deus e distantes de Jesus Cristo podem cometer tal perversidade gratuita contra seu semelhante.

A ABU faz um trabalho louvável entre os universitários. Precisamos que outras frentes se levantem dentro de nossas igrejas para ocupar espaços na universidade, levando uma palavra de restauração e vida.

Violência se combate com amor e amor de Deus. Humilhação se combate com honra. Nossos jovens necessitam aprender a ter finesse em suas atitudes. Mas, sobretudo, precisam do poder transformador de Jesus Cristo.


Ministerio feminno disse...
Miss. Claudia. Ola amada , a paz. Estou aqui para apreciar o seu blog e agradecer pela visita ao meu.Deus te abencoe mais e mais.
14 de Fevereiro de 2009 17:14

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Intercessão – Um Ato de Amor



Intercessão – Um Ato de Amor


“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” (Filipenses 2:3 e 4)
Comece a reunião com uma oração, cante uma música conforme o tema e faça a seguinte dinâmica:



Dinâmica:
Entregue um balão vazio de cores diferentes e um pedaço de papel pequeno, a cada participante, na entrada.
Peça a cada um que escreva um sonho que ele queira muito alcançar, no pedaço de papel que recebeu; que dobre o papel e o insira no balão. Depois, peça que eles mesmos assoprem, cada um o seu balão, mas que não o deixem estourar; por fim, que eles amarrem a boca do seu balão, guarde bem a cor dele, e o jogue para alguém do grupo. Deixe que brinquem um pouco jogando os balões uns para os outros até que os balões se misturem. A um sinal do líder todos devem segurar o balão que estiver em suas mãos. Neste momento, cada componente do grupo deve identificar seu balão nas mãos do outro e aproximar-se dele. Então o líder deve ministrar sobre a responsabilidade que o cristão tem com a realização do sonho do seu semelhante. Pode falar sobre a infeliz frase de Caim quando disse que não era guardador de seu irmão. Fale que como uma família todos devem querer o bem estar uns dos outros. Que cada um tem em suas mãos o sonho do seu irmão. Que cada um vai levar o balão que tem nas mãos para casa e cuidar para que ele não estoure; e durante a semana vai orar pelo dono daquele balão e por seu sonho. Cada um deve revelar qual é o seu balão. Ensine-os que devem orar pedindo a Deus que o sonho do seu irmão esteja em consonância com os sonhos do próprio Deus e que sejam realizados segundo a vontade soberana de Deus. Que todas as vezes que olharem para aquele balão durante a semana eles se lembrem de que precisam orar uns pelos outros, que Deus os levantou como intercessores.



Ministração:


Introdução:

(Tiago 5:16) – “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.”
Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, onde as pessoas se tornam cada vez mais individualistas. “cada um por si e Deus por todos” parece ser o lema da atualidade. Até mesmo na esfera social mais coesa, os laços se afrouxaram. No seio familiar as pessoas já não cuidam umas das outras, como outrora. Há famílias que os integrantes delas nem se conhecem. Entretanto, Deus criou o homem um ser relacional. A família é um projeto de Deus e o sustentáculo da sociedade. É no seio familiar que aprendemos a amar e respeitar o próximo; a zelar uns pelos outros; a interceder pelo irmão. A confiar o suficiente para admitir erros e confessar culpas. A relacionar de forma transparente e clara.



Interceder é um ato de amor

Só aqueles que amam são capazes de preocuparem-se com a pessoa amada e colocarem-se no lugar dela, nos momentos de adversidade. Interceder é colocar-se no lugar do outro. É almejar que seu irmão conquiste seus sonhos. É com+padecer (padecer com, padecer junto) pelo sofrimento e angústia do outro. (Romanos 12:15) – “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;”
Interceder é derramar-se diante de Deus, dispondo-se a ser uma ponte entre os sonhos ou problemas de seu irmão e a graça que emana do Trono do nosso Poderoso Deus. É dispor de tempo de busca para alcançar o favor do Rei. É abrir mão do conforto de uma cama quente pelas madrugadas e ajoelhar-se, humilhar-se com o rosto no pó por amor a seu irmão. É cobrir-se de cinzas e afligir-se na alma quando a alma do irmão está entristecida. É zelar para que seu irmão tenha a vida abundante prometida por Jesus. É dispor-se a caminhar com ele quantas milhas forem necessárias. É dispor a ser você mesmo a resposta da sua interseção, se necessário.



Interceder é um ato de humildade

(Romanos 12:10 e 11) - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
Somente aqueles que honram seus semelhantes são capazes de interceder. Preferir o outro em honra é sacrificar-se para que o outro esteja bem. É acudir seu irmão na hora em que ele precisa. É no tempo da sua necessidade e não no nosso tempo disponível. Assim Jesus nos amou. Sacrificou-se por nós e humilhou-se até a morte e morte de cruz. Nos preferiu em honra, e por isso hoje, está assentado a destra de Deus Pai intercedendo por nós.


Conclusão:

A igreja é uma família. Aqui na célula também somos uma família; então precisamos aprender a cuidar uns dos outros. Vamos levar o balão para nossa casa e vamos exercitar o que aprendemos hoje.
A pastora Valnice Milhomens diz que quando intercedemos assumimos de tal forma a angústia do nosso irmão que sentimos dores de parto. A intercessão é doída, mas é uma dor que liberta. A Bíblia nos diz que não sabemos orar como convém mas que o Espírito Santo nos ajuda intercedendo por nós com gemidos inexprimíveis.
Esta semana, ore, interceda, proste-se pelo seu irmão. Se sentir vontade, telefone para ele, envie um cartãozinho, faça-se presente na vida dele.



(Para terminar a reunião faça dois momentos de oração. Separe a metade do grupo e peça que cada um chame o dono do balão que está em suas mãos para fazer dupla de oração com ele. Se o dono do balão quiser revelar seu sonho para o seu intercessor, esta é a hora. No segundo momento, troque as duplas, os que intercederam devem, agora, receber a oração de seus respectivos intercessores).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Tabernáculo do Senhor




(Salmos 15:1) - "SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? "



Davi faz a pergunta que muitos têm vontade de fazer: Quem morará no teu santo monte? Quem será salvo?



O Santo Monte do Senhor é um lugar especial. Um lugar seguro; nele não há medo, incertezas, tristeza, sofrimento ou dor. Ali, o próprio Pai limpará de nossos olhos toda lágrima. Não haverá separação. Todos os que ali chegarem receberão galardão por suas obras; receberão coroa de glória por terem perseverado até o fim. Participarão do banquete preparado para os vencedores e Jesus mesmo há de se cingir para servir à mesa.



A pergunta do salmista é respondida nos versículos que se seguem. O Santo Monte do Senhor não é lugar que se chegue de qualquer maneira. É para aqueles que observarem e cumprirem as instruções do Senhor. É necessário assumir atitudes que agradem ao Rei, Criador e Senhor de todo o Universo. O versículo 2 já começa a delinear o estreito caminho a seguir:



2 - "Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração".


Andar sinceramente - Aquele que anda nos fala de um movimento contínuo. Já a palavra sinceramente vem da expressão sem cera. Antigamente os defeitos da madeira nos móveis eram cobertos com cera antes de serem envernizados. As pessoas passaram a pedir móveis sem cera, autêntico. Por afinidade podemos dizer que sinceridade significa sem máscara, autêntico, sem hipocrisia. Praticar a Justiça vai muito além de apregoar a verdade, além de denunciar o erro e o mal. Praticar a justiça é viver de forma justa, é viver praticando o bem. Paulo escrevendo aos Efésios diz que "...Somos feitura sua (de Deus), criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas". Falar a verdade no seu coração. Muitas vezes ouvimos a expressão "meia verdade". Outras vezes as pessoas querem particularizar a verdade e dizem: "a minha verdade". Mas a Palavra nos fala da verdade no coração. Ainda que venhamos a construir uma verdade que nos favoreça e convença as pessoas ao nosso redor a nos dar razão, a verdade continua no nosso coração. Podemos enganar o mundo todo transformando a mentira em verdade, mas no nosso coração sabemos que praticamos o engano. Então o salmista diz que subirá no Santo monte do Senhor aqueles que falam a verdade no seu coração.



Os versículos subsequentes são um desdobramento do versículo 2. Eles continuam falando de forma mais detalhada dos requisitos para ser um habitante do Tabernáculo do Senhor.


3-5" Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda. Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado. "



Como podemos ver, não é coisa fácil morar no Santo lugar. É preciso santidade. O escritor aos Hebreus diz que sem santidade não podemos ver Deus. Fomos chamados a nos consagrar ao Senhor. Paulo fala sobre a luta interior para se santificar: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço". Romanos 7.19 Em outra passagem ele diz que a carne milita contra o espírito. Então parece que o Tabernáculo, o lugar Santo do Senhor é inatingível.


Sozinhos jamais conseguiríamos chegar lá. Mas Deus em sua infinita misericórdia providenciou um novo e vivo caminho para que possamos chegar ao seu santuário: o sangue de Jesus Cristo. (Hebreus 10:19) - "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras".



O caminho continua estreito. Fomos chamados para nos separar para Deus. Ainda temos que andar conforme instrui o Salmo 15, mas hoje temos o Espírito Santo que nos conduz a toda verdade e é o penhor da nossa herança. Hoje temos Jesus que nos justifica e santifica. Caminhemos, portanto, como santos de Deus, na firme esperança de morar no Santo monte do Senhor, de habitar em seu Tabernáculo.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Evangelização Urbana



Gostaria de refletir um pouco sobre a evangelização urbana. As cidades como um todo precisam ser bombardeadas com a Palavra de Deus. Precisamos ocupar os espaços e inundar as nossas cidades da glória de Deus.
A história humana, na Bíblia, começa em um jardim, com uma vivência bucólica e harmônica, e culmina na promessa de mansões celestiais; na promessa da sofisticada e rica cidade de Jerusalém, com seus muros fundamentados em pedras preciosas, com ruas de ouro, onde o homem restaurado viverá harmonicamente com seu Criador e com seu semelhante.

Deus criou o homem um ser relacional "Não é bom que o homem esteja só..."Gn 2.18. A natureza humana não é solitária e fria, o homem precisa relacionar-se com o seu semelhante. Na busca de melhores condições de vida e do convívio com outros, surgem as cidades. Para que espaços sejam delimitados e esforços em conjunto redundem em benefício de muitos, os sistemas e organizações são formados.

A Primeira cidade que temos notícia na Bíblia foi construída por Caim e era chamada de Enoque, nome de seu filho. A segunda cidade é a cidade de Babel, reino de Ninrode, neto de Noé. Os homens resolveram fazer seu nome grande e famoso, através da construção da cidade e de uma torre que tocasse os céus. Deus, porém frustrou seus planos, confundindo-lhes a língua e espalhando-os sobre a terra. Cessou assim, a construção da cidade de Babel (Gn 11).

Ninrode edificou ainda a cidade de Nínive na Assíria, denominada de grande cidade.
Sabemos que as cidades são edificadas por homens. Homens que pecaram e destituídos estão da glória de Deus; suas edificações, naturalmente, hão de refletir seu estado de alma. Os sistemas e as organizações da cidade são, assim, corrompidos pelos homens caídos.

Estou dizendo tudo isto para sublinhar que, em nossas cidades, não só os homens precisam ser alcançados, mas também os sistemas que a regem precisam ser transformados. Nós temos o hábito de olhar apenas para o indivíduo, quando falamos de pecado e salvação. Entretanto, a Bíblia trata do pecado coletivo. Os sistemas opressivos e exploradores, formados por governantes e sustentados por ricos e poderosos também precisam ser alcançados pela verdade eterna da Palavra de Deus. Nosso sistema político, nossas leis e organizações precisam refletir a glória de Deus. Por isso precisamos alcançar os homens e influenciar nossas organizações e sistemas para que tenhamos leis mais justas e equidade em nossa distribuição de oportunidades e renda. Viúvas e órfãos precisam ser amparados e os pobres assistidos em suas necessidades mais básicas.

A igreja, sal e luz do mundo, precisa avançar e alcançar os sistemas e organizações regentes em nosso país. Não estou dizendo sobre pastores ocuparem postos políticos, isto não muda nossas organizações, estou dizendo de uma igreja amorosa que zela pela glória de Deus e por isso é capaz de influenciar grandes mudanças em nosso sistema de governo. Igreja que dobra seu joelho e ora pelos nossos governantes. Igreja que está na brecha em favor dos que exercem poder. Igreja que clama a Deus para que tenhamos homens tementes a ele governando sobre nós, homens que consultem a Palavra de Deus para fazer nossas leis. Igreja que arregaça as mangas e contribui, conforme suas forças, para que a justiça de Deus seja real na cidade.

spires disse...
Recentemente o Espirito do Senhor tem me levado a orar pelo Brasil e pelos governantes. Excelente essa reflexão! Deus te abençoe.
30 de Janeiro de 2009 15:40
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Blogger Nesia Pires disse...
Olá querida...
Tem um selinho pra vc no meu blog, página de presentes.
Pega lá, é com muito carinho.
Deus te abençoe.
bjs

To de blog novo,vai lá ver.
31 de Janeiro de 2009 23:2


domingo, 18 de janeiro de 2009

Os Riscos da Santidade

Quero compartilhar um desafio para este ano: 2009 – Crescendo em Santidade. Quais os riscos? Bons e maus. Os maus é de não entendermos o que significa crescer em santidade e paralisarmo-nos em religiosidade. Terminar o ano mais religiosos, mais chatos, mais hipócritas, com mais pecados escondidos e fazendo mais força para escondê-los, dizimando o “coentro e o cominho e impondo cargas uns sobre os outros”. Santidade e caretice foram diabolicamente ensinados na mesma aula de forma que se misturaram.
Entenda uma coisa: Deus é Santo, satanás é religioso, como li do Charles Swindoll. Deus se importa com o nosso caráter que se assemelha ao dEle, que nos faz submetermo-nos ao Espírito Santo e sermos frutíferos e realizados em sua obra dando prazer ao Senhor Jesus, como fruto do seu penoso trabalho na cruz. Isto passa pelo desafio de caminhar juntos pois ao entender a santidade vamos enxergar que não somos melhor que ninguém, que Jesus não morreu só por nossa causa então temos que suportar, amar e levar as cargas uns dos outros.
Ao contrário disto, satanás é religioso. Ele não se importa que você venha ao templo todos os dias, desde que não se encontre com Deus nem aqui nem em casa, nem na esquina por onde passa. Ele não se importa, e até estimula que você participe em vários ministérios, desde que seja uma ministração que venha do seu próprio coração, ou do dele, menos do trono de Deus pois isto implicaria em tempo de oração e intimidade com Deus e não consta isto na lista do sujeito.
Este é o risco. Se nos confundirmos a vida cristã vira um peso e uma ocasião de murmuração e contenda. Se realmente crescermos em santidade como é a vontade do Senhor, vivendo em paz com todos, veremos o Seu rosto e muitos verão também o Rosto dEle estampado no nosso viver. No nosso crescimento em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. O alvo é crescer. Vale apena correr o risco pois quem nos desafia é o Senhor e quem nos capacita é o Espírito Santo. Ele completa a boa obra que iniciou em nós. A Ele toda honra e Glória!
Pr. Cleydemir
Obrigada pela visita e pelas palavras, fico muito contente e animada para postar mais coisas...
Que Deus continue lhe abençoando.
Fica na paz!

PS: Como vc me achou?
19 de Janeiro de 2009 16:50