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terça-feira, 24 de março de 2009

VERDADEIRAMENTE LIVRES!!




Jesus confronta assim alguns que creram nEle: “se pois o filho vos libertar sereis verdadeiramente livres”. Antes porém de falar de ser livre Ele fala de ser Discípulo: “Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos”. Só é livre quem é discípulo e só é discípulo quem não é mais escravo do pecado e só se torna livre do pecado com a morte.

Algumas frases sobre o discipulado nos têm chegado. Todas elas instigantes: “A salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos”(B. Graham). Para pensarmos em salvação basta considerarmos a morte de Jesus. Para considerarmos o discipulado vamos considerar a nossa própria morte. O discípulo não tem vontade própria. A vontade de Deus e que deve prevalecer. O discípulo busca gloria de Deus. O discípulo vive para abençoar os outros. Há três características de pessoas crucificadas com Cristo: “Ela não tem planos próprios, olha apenas em uma direção e não se deixa vencer” (A.W.Tozer).

Então a primeira resposta para sabermos se somos verdadeiramente livres é se somos discípulos segundo os critérios da palavra. Depois de nos ensinar sobre liberdade, o livro de João nos dá um exemplo de uma pessoa verdadeiramente livre (entre outros) no capítulo 12: uma mulher, percebendo a hora em que vivia, traz o melhor perfume, derrama nos pés de Jesus e enxuga-os com os seus cabelos, adorando ao Senhor. Era um perfume muito caro. Ela tinha o direito de guardá-lo para si, ou de vender e dividir com os pobres mais ela quis adorar o Senhor. Usou sua liberdade com discernimento, pois era a última oportunidade de compartilhar com o seu Mestre antes de sua morte e a fragrância daquela adoração encheu toda a casa.

Sinto que a fragrância daquele perfume era liberdade. Só é livre quem consegue espontaneamente dar o melhor de si ao Senhor; só é livre quem tem a Ele como alvo independente do que vão falar, pois julgaram e condenaram a atitude dela. Só é livre quem ama o Senhor incondicionalmente. Se não guardamos nenhum “frasco de nardo puro” para nosso uso exclusivo e estamos dispostos a disponibilizar tudo para a glória de Deus, segundo a Verdade de Deus, somos verdadeiramente livres. Que a fragrância da liberdade seja o seu cheiro que te acompanhe a cada passo!

Pr. Cleydemir

domingo, 22 de março de 2009

As Mulheres e a Sociedade

É surpreendente que em plena era de avanços tecnológicos em todas as áreas de desenvolvimento humano e principalmente na área da comunicação, o que deveria levar proximidade aos seres humanos, ainda ouçamos piadas sobre a natureza feminina; que as mulheres ainda sejam discriminadas profissionalmente, com salários menores em trabalhos similares aos dos homens.

É lamentável a intolerância com as mulheres, no trânsito. Grande parte dos homens as vêem como usurpadoras de um espaço que consideravam só deles.

Felizmente, cada vez mais a mulher tem se dado conta das suas habilidades e da sua capacidade de superação. Mulheres guerreiras, capazes de enfrentar um exército para defender seus filhos e sua própria sobrevivência.

Há dois mil anos atrás a situação feminina era tremendamente desconfortável. Jesus entrou na história para resgatar os oprimidos e começa restaurando a dignidade feminina. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Gálatas, sublinha o fato de Jesus ter nascido de mulher. O Filho de Deus, Salvador do mundo, Senhor dos senhores, Rei dos reis, nasceu de mulher. “Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher.” Gl 4.4.

  • No judaísmo do tempo de Jesus, pelo menos entre as famílias fiéis à lei, a mulher não participava da vida pública.
  • Na cidade, sobretudo no meio de pessoas importantes, só podiam aparecer cobertas com um véu. Um homem não podia dirigir-se a elas, em público.
  • O homem podia pedir o divórcio até por causa de uma comida queimada.
  • Aos olhos da lei, a mulher era considerada menor e irresponsável: o marido podia recusar qualquer compromisso assumido por ela; e a parte prejudicada não encontrava qualquer apoio legal.
  • O testemunho da mulher não era aceito por considerarem-na mentirosa. Somente em casos excepcionais aceitava-se o seu testemunho e, nos mesmos casos, aceitava-se o testemunho de um escravo pagão.
  • Um homem não podia exigir de um escravo judeu que lhe lavasse os pés, mas esperava isso de seu escravo pagão... e de sua mulher.
  • O nascimento de um menino era motivo de alegria, enquanto o nascimento de uma menina era acompanhado de indiferença e até mesmo de tristeza.
  • Em suas orações os judeus davam graças a Deus por não serem mulheres.

Essa era a condição social da mulher quando Jesus veio ao mundo.

Quando Maria foi escolhida para ser a mãe dAquele que seria o Salvador do mundo,
a mulher voltou ao seu papel inicial – ser uma bênção. “Achaste graça diante de Deus” (Lc 1.38). Jesus veio trazer a emancipação da mulher. Ele altera conscientemente os costumes, deixando que algumas o sigam (Lc 8.1-3). As mulheres foram sempre parte integrante do seu ministério. Presentes desde o berço até a cruz. Foram as primeiras a vê-lo depois que ressuscitou. Foram as primeiras testemunhas de sua ressurreição, tendo sido comissionadas a transmitir aos outros que ele ressuscitou. (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8); Lc 24.1-12 e Jo 20.1-10).

Dorothy Sayers, escreveu uma reflexão sobre Jesus e a mulher que soa como um poema aos nossos ouvidos:

“Talvez não seja nenhuma surpresa que as mulheres fossem as primeiras junto ao berço e as últimas junto à cruz. Nunca tinham visto um homem como Este – nunca houvera outro igual. Um profeta ou mestre que nunca as importunasse, nunca adulasse, lisonjeasse ou tratasse alguém com favorecimento; que nunca fizesse piadas acerca delas. Nunca as tratasse seja como “mulheres...Deus nos ajude!” seja “Senhoras...que Deus as abençoe!” Que repreendesse sem lamentações e louvasse sem condescendência; que levasse a sério suas perguntas e argumentos; que nunca mapeasse para elas sua própria esfera de ação; nunca instasse com elas para que fossem femininas ou zombasse delas por serem mulheres; que não tivesse um machado para afiar e nenhuma dignidade de macho para defender; que as tomasse como as encontrava e fosse completamente inconsciente de si. Não há nenhum ato, nenhum sermão, nenhuma parábola em todo o Evangelho que extraia da perversidade feminina a sua pungência; ninguém, possivelmente, poderia adivinhar, com base nas palavras de Jesus, de suas palavras e atos, que houvesse alguma coisa “engraçada” acerca da natureza da mulher.”


Texto extraído do livro: A Mulher na Bíblia – Katherine M. Haubert.


Parabéns, a todas as mulheres! Jesus nos ama com um amor inigualável.

terça-feira, 3 de março de 2009

08 de março- Dia Internacional da mulher




A mulher ocupa um lugar ímpar na sociedade. Mesmo nas culturas onde ela é considerada inferior aos homens, ninguém pode arrebatar delas a posição da afetividade maternal, a influência dela na educação e a importância do seu papel para o equilíbrio social. Hoje vou apenas deixar um poema em homenagem a esta figura maravilhosa criada para acrescentar brilho à vida masculina "não é bom que o homem esteja só..."









Mulher sem Nome





"Certa mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu..." (II Reis 4.1)





Certa mulher... Seu nome? Ah, eu não sei...


Ele se perdeu... Quem sabe Ana? ou Sara? ou Maria?


Não sei. Seu nome desapareceu.





Era "certa mulher", como tantas outras. Mulher-sem-nome.


Mulher-Maria, Mulher-Joana, ou Mulher-Antônia,


Que sonha, chora, vibra, "quebra os galhos" e, às vezes, até passa fome...





Seu marido era "discípulo dos profetas" e temente ao Senhor, mas morreu.


Sozinha, a Mulher-sem-nome não se abate


À vista do credor que aparece.





- Quero teus filhos em lugar da dívida que,


eu bem sei, tu não podes pagar.





Por um momento atordoada, olha ao redor e não diz nada.


Abraça os filhos assustados, olha de perto os rostos morenos,


acaricia os cabelos encaracolados...





- Escravos? Meus filhos?! Não! Deus me deu para serem livres.


Não estou morta! Hei de lutar! e lembra-se: o profeta Eliseu!


Sim! Ele vai me ajudar!





- Que é que tens em casa? O profeta indaga.


- Nada! - ela murmura. Apenas o azeite da botija!


Olhando-a ele acrescentaria: E uma fé que não se apaga!





Toma vasilhas emprestadas, e com os filhos ajudando, e as portas fechadas


entorna o azeite da botija nas vasilhas preparadas.





- Dá-me filho, outra mais. - Estão todas cheias, já!


- Onde guardaremos tudo?! Pois espaço já não há.


O azeite foi vendido, e o débito resgatado. A despensa suprida


E o credor tão temido foi para sempre afastado!





Mãezinha triste, não se aflija! Aleluia!


Temos hoje um moderno Eliseu e o azeite da botija!


Ele é Jesus,o que, na cruz,


a velha dívida pagou e nossos filhos resgatou!





Levante-se, pois, Mulher-sem-Nome!


Se o credor maligno os filhos quer levar,


Tome vasilhas e a portas fechadas,


no silêncio do espírito, em contrita oração


Comece a entornar...





Não é preciso afã, mas apenas a certeza:


Seja hoje ou amanhã, aqui,ali ou além,


As amarras cairão!


Pois os filhos que geramos,


Só ao Senhor pertencerão!



Nota:

(Não sei quem é o(a) autor(a) do poema, se alguém souber, favor entrar em contato).




Blogger Sara Cristy, Rio de Janeiro, Brasil disse...
olá...fiquei muito feliz pela visitinha...

Gostei muito do seu cantinho, estarei sempre por aqui...!
bjs
Fica na paz
4 de Março de 2009 05:46
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Blogger Nesia Pires disse...
olá querida....
Muito bom!
Continuo no aguardo da sua vinda para a festa!!!!!!!!!!!!!!
beijos
6 de Março de 2009 22:31
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Anônimo nesia disse...
Olá amadinha....
Já que não veio pra festa, vem pra qq coisa kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
bjs
16 de Março de 2009 21:58
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Blogger Valdir CCGP disse...
Graça e Paz querida

Que Jesus abençoe grandemente a sua vida a cada dia, e lhe dê muita inspiração.

As mulheres tem a sua importância, muitas vezes não reconhecida, mas todos sabem que sem as mulheres a vida para, não continuidade nas gerações.

Obrigado pela sua visita no blog.

Valdir CCGP
21 de Março de 2009 17:24